“Chip da Beleza: 6 motivos para usar e 6 motivos para não usar. Ginecologista Élvio Floresti Junior explica os efeitos do procedimento.”
O chip da beleza ou chip do emagrecimento está fazendo a cabeça, ou melhor, o corpo das celebridades. Em forma de bastão com um compilado de hormônios, o chip foi formulado para ser um agente anticoncepcional e repositor de hormônios.
Com testosterona, elcometrina, gestrinona, nomegestrol, estradiol e progesterona, o desejado do momento promete dar fim as celulites, adeus a TPM, perda de peso e corpo definido sem precisar ficar horas na academia e ainda aumenta a libido.
O milagre da beleza é implantado na pele em formato de cilindro que pode medir 3 centímetros de altura e 2 milímetros de largura feitos de plásticos ou silicone que podem ser inseridos no braço, abdômen ou no glúteo, além de ser biodegradável e pode durar de seis meses a um ano.
6 motivos para usar:
- Ação anticoncepcional (elimina o ciclo menstrual)
- Trata a TPM e as cólicas menstruais
- Melhora a pele e o cabelo
- Aumenta a disposição do dia-a-dia
- Diminui as gorduras localizadas
- Ganho de massa muscular
6 motivos para não usar:
- Em dosagem errada, desenvolvimento de pelos em excesso
- Aumento de oleosidade na pele e acne
- Engrossamento da voz
- Queda de cabelo
- Aumento de clitóris
- Ganho de peso
Os hormônios são liberados na corrente sanguínea e alcança todas as promessas em tempo recorde. Porém, os componentes hormonais não foram testados cientificamente agindo juntos e por isso não pôde ser comprovada a eficiência e os efeitos colaterais a longo prazo.
Para o ginecologista Élvio Floresti Jr, a espera dos testes científicos devem ser aguardados para o início da utilização do chip.
“Em alguns casos o chip pode trazer calvície, oleosidade demasiada, mudança da voz, aumento no clitóris e pelos no corpo, além de doenças cardiovasculares e até desenvolvimento de câncer. Mas no futuro não sabemos o que pode ocorrer. Além disso, não se pode generalizar os benefícios e malefícios para todas mulheres. Deve-se avaliar individualmente as condições de saúde e organismo de cada paciente”, declara Floresti.
Vale lembrar que o uso de hormônios por motivos estéticos é proibido pelo Conselho Federal de Medicina.